Pintam o pinhal!
O movimento foi,
desvaneceu-se como sol...
Partiu no domingo...
A escuridão enche a noite
E o silêncio...
O pressentimento regressa,
Transparente,
Vivo,
Nítido
como a lua no firmamento!
A solidão não pesa,
Nem angústia,
Nem adormece os sentidos ;
Desperta-os.
Não quero ser obstáculo nem fantasma
colorido
do prazer desejado,
sentido,
Escondido.
Desculpas forjadas
Ou reais
Emergem com frequência ,
escapadas plausíveis,
Lógicas,
São.
O céu alaranjado
Do sol já posto
Lança um aviso de lá ,
do longe...
A mentira só convence
Misturada com verdade.
A traição está lá,
Vive na sala,
Vive na cabeça,
No gesto solitário,
Na imagem guardada
Com palavras seleccionadas,
Simples,
desconhecidas .
E a paz regressou,
Uma paz cinzenta,
Corrompida,
pela decisão não tomada,
Há longo tempo conhecida.
O céu está escuro,
O fogo,em cor,já não é;
A lua já lá não está,
O sono espera,
O sonho já foi.
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