Ontem, escrevi um post. Estava na praia da Calheta, dos sítios mais belos e calmos que já vi. Depois, num gesto impensado, daqueles que predominam no meu modo de estar, apaguei tudo ou melhor, fechei o iPad sem guardar as palavras tão sentidas que havia escrito.
Uma ilha de praias, com areia dourada, muito fininho que se escapa pelos dedos e se cola à pele. Com rochas vulcânicas, cheias de cortes e recortes que desenham texturas variadas e desenhos capazes de desafiar a imaginação mais lenta. Com rochas que fazem lagoas de água cristalina onde nós podemos deitar e aguardar que as ondas, batidas antes nas rochas gigantes , nos cubram o corpo com suavidade e nos façam sentir a frescura das águas.
Uma ilha pequena, onde tudo se pode fazer a pé, caminhando pelo calçadão ou pela praia mas, se não puder ou não quiser, uma corrida de táxi de uma ponta à outra custa-lhe cerca de 12 euros e ainda pode marcar a hora em que pontualmente um amável motorista o vira buscar.
Uma ilha onde se respira paz, onde o mar nos segue e onde as esplanadas estão estrategicamente situadas .
Gosto desta ilha. Gosto da paz que respiro aqui, do mar que não me deixa, da ausência de situações embaraçosas , até porque, no meio do Atlântico, mesmo que as crises sobrevenham , demoram muito a chegar aqui.
Uma ilha a cerca de hora e meia de avião com locais que os turistas não procuram ao alcance dos meus pés.
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1 comment:
Gosto de Mar,areia,sol e sinto falta...aproveite-os!
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