Durante dois anos, fui frequentemente à Madeira. Gosto da Ilha, sempre gostei de lá ir e de passear por aqueles espaços onde beleza, cor e calma nos enchem a alma. Sempre detestei o Presidente da Ilha, àcerca de quem ouvi histórias mirambulantes ( anedóticas, muitas) nos corredores e salas de professores das escolas por onde passei ( e foram muitas, do Funchal à Ribeira Brava, passando pelo Machico...). A catástrofe que se abateu sobre a Ilha era , de certo modo, previsível, do mesmo modo que aqui, no continente, são demasiados os disparates urbanísticos cometidos . Lá como cá, a política do betão, o poder do dinheiro dos construtores civis sobrepõe-se a uma verdadeira ordenação do território...
Lamento sobretudo a morte e o sofrimento de quem ficou sem nada. Lá, como cá, foram os mais pobres que mais sofreram. Lá, como cá, os erros cometidos não são nem serão corrigidos. Lá, como cá, o poder cheira muito mal.
2 comments:
Amei o texto.Parece importa-se com as pessoas.Amei a forma como descreveu a ilha.
Minha linda,
Saudades tuas!Ando a caminhar devagar por entre os blogs e pelo tanto que me perco,demoro cada vez mais em visitá-los.Porém enfatizo que jamais esqueço dos autores que compartilham o seu coração em escritos nessa imensa blogosfera.
Desejo que estejas bem.
Beijo e cheiro especial.
:)
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