Era suposto reflectir em quem “votar” no dia de hoje. Confesso que , dado o desencanto que me assola, não dediquei muito do meu tempo a qualquer exercício de reflexão. Aliás, estava desejando a chegada do dia de hojem pois a minha paciência já não aguentava a invasão da minha casa pelos “tempos de antena” dos partidos , apesar de invariavelmente mudar de canal em tais momentos.
Não votar nunca foi uma opção, já que a luta travada pelo direito ao voto ainda está muito presente na minha mente. Votar em branco seria uma hipótese a considerar se os votos brancos entrassem na contabilidade eleitoral. Como tal não sucede, ( ainda não consegui entender por que razão, possivelmente por ser muito burra… ) resta-me decidir a quem entrego o meu voto.
Bloco Central, “jamais”, utilizando as palavras do ministro que confunde a margem sul com o deserto…
Digamos que o meu voto é decidido “quase” por exclusão de partes… Amanhã lá viajarei uns 40 km para depositar o meu voto, aproveitando para almoçar por lá e rever amigos que não vejo há anos. Uma vantagem a considerar ao não ter tido o trabalho de mudar a residência de voto, apesar de já ali não residir há cerca de 10 anos…
E hoje, peguei nos meus príncipezinhos e fomos ao Circo. Ao menos ali, a palhaçada é coerente com o espaço e o riso dos crianças é genuíno…
E este país não se tornou num grande “circo”? desculpem-me os trabalhadores do circo pela conotação que atribuo á palavra nesta questão.
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